Praia da Nazaré
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Alguma vez sonhou em ser príncipe ou princesa? É possível passar uma noite neste magnífico castelo português
Alguma vez sonhou com ser um príncipe, ou uma princesa? Em Óbidos, é possível, pelo menos por uma noite, sentir-se como alguém da realeza. O Castelo, conquistado por D. Afonso I em 1148, disponibiliza vários quartos para alugar, sob a forma de Pousada, com o detalhe curioso de estarem inseridos na estrutura medieval.O Castelo de Óbidos é um dos mais bonitos e icónicos do país inteiro, elevando-se na cota de 79 metros acima do nível do mar, e é também de muito fácil acesso.
A história em torno desta edificação defensiva é longa: caiu em mãos lusitanas no século XII, quando, no âmbito da Reconquista, D. Afonso I o conquistou, datando os primeiros registos documentais oficiais de 1153.
O Castelo de Óbidos foi o palco de vários movimentos de resistência, como a crise da deposição do Rei D. Sancho II, no início do século XIII, quando a vila se manteve fiel ao rei, resistindo aos assaltos de forças leais ao seu irmão, o Conde de Bolonha, que acabaria por se tornar rei D. Afonso III.
O Castelo de Óbidos, como não podia deixar de ser (esta é, de longe, uma das localidades mais românticas do país), é sinónimo dos afetos, das oferendas entre reis e rainhas e, acima de tudo, desde 1210, das soberanas nacionais. Afinal de contas, nesse ano, Afonso II ofereceu a vila – e o Castelo, por sinal - como prenda de casamento à sua esposa, D. Urraca. Já em 1282, D. Dinis e a rainha Santa Isabel passaram a sua lua de mel naquele local, incluindo o rei a vila na lista de presentes de casamento para a sua esposa. Foi assim que o Castelo de Óbidos passou a fazer parte da Casa das Rainhas, nome dado ao conjunto de bens dados às rainhas quando se casavam com o rei. Por lá viveram, por exemplo, D. Leonor (século XV) e D. Catarina (século XVI), duas das grandes mecenas artísticas da vila. O Castelo de Óbidos foi vítima de fortes danos estruturais no século XVIII, como resultado do terramoto de 1755, e a sua reconstrução mostrou-se um difícil projeto. Seguiram-se, no entanto, ao longo dos anos, várias alterações e, já no século XX, na República, a Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, em 1932, efetuou obras de consolidação, reconstrução e restauro. Foi uns anos depois, aliás, que o espaço do castelejo foi adaptado na Pousada do Castelo.
O castelo está sempre aberto e a visita é gratuita.
Óbidos tem acesso praticamente direto à autoestrada A8 (da saída da via rápida até ao castelo contam-se, sensivelmente, apenas 2 quilómetros de distância). É também servida por uma estação de comboios, com ligações diretas a Caldas da Rainha e à estação de Santa Apolónia, em Lisboa.
Mas uma viagem a Óbidos pede, necessariamente, uma visita à povoação que rodeia o Castelo. Esta é a capital da ginjinha, a popular bebida que marca a visita dos turistas a Lisboa, mas que encontra o seu verdadeiro lar em Óbidos. Com ou sem elas, a ginjinha, em copo de chocolate, é uma parte inseparável desta visita, que pode ser complementada com uma visita a Caldas da Rainha, ou à Foz do Arelho.
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