1. Mosteiro da Batalha
Mosteiro da Batalha  Leiria, Leiria

Mosteiro da Batalha

O mosteiro da Batalha, um monumento suntuoso que faz parte das Sete Maravilhas de Portugal

Fonte da imagem: @miguelpintophotos
Preço
6
Acesso a deficientes
Não
Amigo da família
Sim
Cães permitidos
Não

O Mosteiro que é também Panteão

Na vila de Batalha, concelho de Leiria, a cerca de 150 quilómetros de Lisboa, encontra-se um dos monumentos nacionais mais importantes do país - e do mundo, não tivesse em 1983 conquistado um lugar na Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha, ou até Templo da Pátria, conta mais de 600 anos de história e é considerado, desde 2016, Panteão Nacional, tal como o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa e o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Isto, claro, contando também com o próprio Panteão Nacional ‘original’ na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.

Na Batalha estão sepultadas figuras ilustres da história portuguesa, como D. João I, D. Filipa de Lencastre, o infante D. João, o infante D. Henrique, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D. João II, D. Duarte e também o Soldado Desconhecido, uma homenagem aos soldados que morreram ao longo dos séculos sem que os seus corpos fossem identificados.

O mosteiro da Batalha, uma das 7 maravilhas de Portugal

Este é um dos locais mais icónicos do país, detendo o título de Monumento Nacional desde 1910 e, desde 2007, considerado como uma das Sete Maravilhas de Portugal. E os títulos não são em vão. A arquitetura do estilo gótico tardio português, caminhando já para o denominado estilo manuelino e até alguns toques renascentistas, marca o edifício que começou a ser edificado algures entre 1387 e 1388. A sua inauguração, no entanto, só aconteceria quase 150 anos depois, em 1517 - e a construção nem tinha ainda acabado, essa só foi considerada concluída em 1563. Mas um Monumento deste tamanho nunca está, realmente, completo, acabando por ser alvo de um restauro já no século XX, em 1983.

História do mosteiro

Mas recuemos ao século XIV. O rei D. João I prometeu à Virgem Maria que, se o ajudasse a vencer a batalha de Aljubarrota contra os castelhanos, edificaria um Mosteiro em agradecimento. Ora, Portugal saiu vitorioso desta batalha e, como o prometido é devido, D. João I mandou edificar o atual Monumento Nacional, atualmente composto por uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas. O Mosteiro foi dado à Ordem de S. Domingos, e manteve-se sob a alçada desta Ordem até à extinção das ordens religiosas em 1834. 

Nesse ano, no entanto, e sob a alçada de Luís Mouzinho de Albuquerque, o Mosteiro foi alvo de um restauro com forte influência do viajante inglês Thomas Pitt, que dera a conhecer o Mosteiro ao mundo através das suas gravuras. Foram destruídos dois claustros, junto das Capelas Imperfeitas, e, ainda na onda do fim das Ordens religiosas, todos os símbolos religiosos foram retirados do Mosteiro, que passou a tornar-se num símbolo da Dinastia de Avis. Na altura, aliás, é que o Mosteiro passou a ser conhecido mais popularmente como ‘Mosteiro da Batalha’ e menos como ‘Mosteiro de Santa Maria da Vitória’. Visitar o Mosteiro da Batalha é visitar uma parte da história portuguesa, dos seus protagonistas e até da sua arquitetura.

Informação prática

Horário de abertura do Mosteiro da Batalha

Está aberto (entre 16 de outubro a 31 de Março) das 09h00 às 18h00 (última entrada 17h30) e (entre 1 de abril a 15 de outubro) das 09h00 às 18h30 (última entrada 18h00).

Taxa de entrada

- Bilhete individual: 6,00 euros

Acesso à cidade da Batalha

A vila é acolhedora e simpática aos turistas, acostumada aos mesmos, e ela própria um necessário ponto de passagem para quem visita o Mosteiro. Os acessos são fáceis, sendo a vila servida por várias autoestradas (A1, A8 e A19), bem como por autocarros de e para Lisboa.

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