1. Casa-Museu José Régio
Casa-Museu José Régio  Portalegre, Portalegre

Casa-Museu José Régio

Entre no quotidiano do famoso poeta José Régio!

Fonte da imagem: @nevesky88
Preço
2
Acesso a deficientes
Não
Amigo da família
Sim
Cães permitidos
Não

Uma visita à vida de José Régio… e não só

A Casa-Museu José Régio, na cidade de Portalegre, é um dos pontos de paragem obrigatórios desta localidade do Alto Alentejo, situada no distrito homónimo. O edifício serve de palco ao esforço feito por aqueles que querem dar a conhecer a vida e obra do autor José Régio, que viveu precisamente nessa casa durante 34 anos. Conta o Centro de Estudos Regianos (CER) que nessa casa funcionava, antigamente, uma pensão, onde o escritor - natural de Vila do Conde - se hospedou inicialmente, devido à sua colocação no Liceu Mouzinho da Silveira.

História da Casa

O edifício em si é parte da vida de Régio, mas tem a sua história própria. A sua construção remonta ao século XVII, servindo então como anexo do convento de S. Brás, do qual, diz o CER, ainda existem alguns vestígios, nomeadamente da capela. Entretanto, serviu também como quartel-general durante as guerras peninsulares, acabando depois por se transformar em pensão, altura em que Régio por lá se hospedou.

Pouco a pouco, e à medida que a necessidade de espaço foi aumentando, José Régio foi alugando vários espaços do edifício, acabando por se transformar em hóspede único. Isto até 1965, ano em que vendeu a sua coleção à Câmara Municipal de Portalegre. Isso sim, a venda tinha uma condição: a autarquia teria de adquirir a casa, restaurá-la e transformá-la em Museu. Ah, e a posse da casa por parte da Câmara só entraria em efeito uma vez que o autor morresse. E assim foi… mais ou menos. É que José Régio morreu a 22 de dezembro de 1969, mas o Museu só abriu as suas portas a 23 de maio de 1971.

Esta Casa-Museu é, assim, um dos pontos mais interessantes da cidade de Portalegre, que acolheu durante largos anos o poeta e dramaturgo, que, apesar de não ser natural desta localidade, ficará para sempre ligado a ela. O edifício divide-se em 17 salas de exposição permanente e uma sala de reservas, em dois pisos, nas quais se distribui a coleção, que inclui escultura, pintura, faiança, mobiliário, metais, têxteis e registos. Por isto, é um estilo de Museu ‘duplo’, já que guarda relatos da vidade José Régio e, em simultâneo, de etnografia, alentejana e não só.

A colecção de José Régio

A coleção, revela o CER, é o fruto de um forte interesse de José Régio por antiguidades e pelo colecionismo. A compra e venda de ‘velharias’ rapidamente se transformou numa paixão, que agora pode ser visitada nesta Casa-Museu. Entre elas, estanhos, cobres, e na cozinha os ferros forjados e outras curiosidades do artesanato alentejano, bem como marcadores de pão e bolos, pintadeiras, dedeiras ou canudos e os trabalhos em chifre, como as cornas e os polvorinhos. E mais, parte fulcral desta coleção, José Régio acumulou várias figuras de arte sacra agora disponíveis nesta Casa-Museu, debruçando-se principalmente sobre Cristo, em várias interpretações.

Informação prática

Horário de abertura da Casa-museu

A Casa-Museu José Régio está aberta de terça-feira a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Está encerrada, no entanto, à segunda-feira e nos feriados.

Taxa de entrada

- Estudantes e menores de 14 anos: Grátis

- Adulto: 2,10 euros

- Idosos: 1,00 euros

- Grupo (10 pessoas ou mais): 1,00 euros

Acesso à cidade de Portalegre

Chegar a Portalegre é uma missão que pode ser completada de várias formas: Portalegre é uma cidade fronteiriça, servida pela estrada IP3, principal via de ligação rodoviária. Em termos de transportes públicos, existe uma rede de ligações rodoviárias entre Lisboa, e Portalegre, bem como entre o Porto e Portalegre.

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