1. Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena  Sintra, Lisboa

Palácio Nacional da Pena

Uma jóia sagrada de mil cores que coroa a Serra de Sintra

Fonte da imagem: @quentinlafon
Preço
14
Acesso a deficientes
Não
Amigo da família
Sim
Cães permitidos
Não

Pena - O Palácio colorido

Em Sintra, a cerca de 30 quilómetros de Lisboa, encontra-se o Palácio Nacional da Pena, um dos Monumentos Nacionais mais conhecidos do país, especialmente após ter conquistado este título, em 1910. É também uma das Sete Maravilhas de Portugal, desde 2007, e Património Mundial da UNESCO, desde 1995.

Em 2019, segundo dados da INE, este foi um dos Monumentos mais visitados do país, e entende-se bem porquê: o Palácio Nacional da Pena é “uma joia sagrada que coroa a Serra de Sintra”, como o descreve a própria Parques de Sintra, que realça os tons coloridos do Palácio, muito no âmbito daquele que é o expoente máximo do Romantismo em Portugal e “obra eterna de D. Fernando II”.

História do Palácio da Pena

A história do Palácio da Pena recua ao século XII, quando, naquele local no topo escarpado da sera de Sintra, onde existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Pena, o Rei D. Manuel I mandou edificar um Mosteiro, que se viria a chamar o Real Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, e que funcionaria sob a alçada da Ordem de São Jerónimo.

Em 1755, no entanto, como resultado do Terramoto de Lisboa, o Mosteiro ficou reduzido a ruínas, e começou uma fase negra na sua história. É que, apesar de ter mantido a atividade, ainda que degradado, a extinção das Ordens religiosas de 1834 significou o seu abandono. Mas eis que chegou o grande ‘Mecenas’ daquele que viria a ser o Palácio da Pena: dois anos depois da extinção das Ordens, a rainha D. Maria II casava com D. Fernando II, considerado “o príncipe perfeito”. Homem de Cultura, poliglota e culto, apaixonou-se por Sintra e, com recurso à sua fortuna, adquiriu a edificação, projetando a sua recuperação. Na altura, existia naquele local apenas o Mosteiro de São Jerónimo, mas o edifício não era suficiente para D. Fernando II, que se decidiu pela construção de um Palácio nesse local. O Barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, mineralogista e engenheiro de minas então residente em Portugal, dirigiu a construção do Palácio, muito influenciado por elementos do imaginário medieval.

O Palácio Nacional da Pena é também um dos lugares mais históricos do país. Afinal de contas, foi lá que D. Amélia foi surpreendida pela Proclamação da República, a 5 de outubro de 1910, promovendo a sua saída para Mafra, onde se juntou à sogra, D. Maria Pia, e ao filho, D. Manuel, para embarcar na Ericeira no iate real D. Amélia, rumo a Gibraltar.

Informações práticas

Horário de abertura do Palácio da Pena

O Palácio está aberto ao público geral entre as 9h00 e as 18h00 (último bilhete e última entrada às 17h30).

Taxa de entrada para o Palácio e Parque da Pena

- Bilhete adulto (18 a 64 anos) 14,00 euros

- Bilhete para jovens (6 a 17 anos) 12,50 euros

- Bilhete sénior (com mais de 65 anos) 12,50 euros

- Bilhete familiar (2 adultos + 2 jovens) 49,00 euros

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